
A Fox Quality completa 15 anos, qualidade e profissionalismo para seus clientes.
Nem mesmo as câmeras de vigilância e monitoramento inibem a ação dos criminosos
Mesmo com câmeras de vigilância, a bandidagem não se intimida. A ousadia com a qual alguns criminosos agem durante as suas ações, em especial as furto, mesmo diante de sistemas de monitoramento com câmeras, deixam questionamentos sobre o comportamento dos ladrões e coloca em xeque a eficiência da legislação brasileira, que ajuda a passar uma sensação de impunidade.
Imagens divulgadas de furtos em estabelecimentos comerciais, a maioria deles registrada nas madrugadas de Campinas e região, mostram marginais invadindo os locais sem qualquer preocupação em esconder o rosto. Em um dos registros, que aconteceu em Paulínia, em setembro, ao menos cinco homens apareceram caminhando tranquilamente em direção a uma chácara onde seria realizado o transbordo de uma carga de botijões de gás roubada.
Os suspeitos estão de cara limpa, sem qualquer tipo de disfarce. O crime ocorreu à noite. Na ocasião, a Guarda Municipal (GM) recebeu a denúncia e conseguiu recuperar a carga, prendendo duas pessoas.
Dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) mostram que o Brasil tem, atualmente, 12 milhões de imóveis monitorados e mais de 4 mil condomínios com portaria remota. Esse monitoramento é realizado por 13 mil empresas.
Apesar da disseminação de câmeras de vigilância em espaços públicos, comércios e residências, que, em tese, gera uma sensação maior de segurança às pessoas e contribui para o trabalho da polícia, a tecnologia ainda é falha no quesito reconhecimento facial de criminosos, segundo o presidente do Conselho Nacional das Guardas Municipais, Carlos Alexandre Braga. “Em primeiro lugar (o criminoso não se preocupa em mostrar a cara), por causa da certeza da impunidade. Depois, pela falta de uma tecnologia que faça o reconhecimento facial diante de imagens, somado ao fato dos bandidos serem reincidentes, procurados e condenados e, de forma macro, devido a todas essas questões, o uso de câmeras não tem possibilitado a redução da criminalidade e uma melhora considerável na prevenção de ocorrências. O uso de tecnologia deve ser aliado a políticas públicas que tragam a redução efetiva dos crimes”, disse.
O consultor de Segurança Ricardo Lopes concorda que ainda existem equipamentos que não são eficientes, mas destaca que um projeto bem elaborado e adequado a cada situação – seja casa, comércio ou empreendimento - pode contribuir em muito para a elucidação de delitos. “Noventa por cento das investigações partem das imagens. É por meio delas que a polícia consegue identificar o histórico de uma ocorrência, por exemplo, roubo de um carro no estacionamento de um supermercado. É possível pelas imagens descobrir o percurso do veículo e até chegar ao(s) criminoso(s). Contudo, é importante que a ‘arquitetura’ dessas câmeras esteja bem projetada”, comentou.
Lopes orienta que, na contratação de um serviço de monitoramento por câmeras de vigilância, o cliente esclareça detalhadamente ao profissional aquilo que realmente espera para o seu negócio ou residência. “Quanto mais detalhadamente e assertivamente o cliente explanar sobre o que precisa, mais ele auxiliará o profissional contratado a definir a localização mais eficiente das câmeras. Às vezes, o cliente quer um projeto de segurança apenas para controle interno, mas o projeto também pode ajudar em uma eventual ocorrência. Há dois tipos básicos de motivação para a aquisição de câmeras de vigilância: a de controle geral, quando o cliente quer fazer somente o gerenciamento do negócio; e o de gestão de segurança, que é para inibir a criminalidade”, detalhou.
Segundo o consultor, no primeiro caso, geralmente, as câmeras são mal posicionadas, oferecem imagens ruins, turvas e são adequadas apenas para o controle de pessoas. Em uma segunda situação, apesar de serem adotadas por comércios, indústrias e condomínios, apresentam déficit grande nos equipamentos. “É fato que os municípios têm investido alto em sistemas de prevenção e controle de segurança, porém, os municípios compreendem territórios extensos e, desse modo, os projetos acabam ficando mirabolantes. Existem alguns que utilizam-se de câmeras privadas, mas, com isso, cresce a necessidade de trabalho investigativo. Se funcionam? Funcionam. Contanto que o projeto seja adequado à infraestrutura e arquitetura do local. Mas ainda se usa equipamento de baixa qualidade e isso impacta muito indiretamente.”
Lopes destaca que as câmeras utilizadas pelos municípios na entrada e saída das cidades são as únicas que dispõem de alto padrão de qualidade e realizam o controle visível de pessoas e veículos. A eficácia, segundo ele, atinge 99%.
Brechas na legislação
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ronaldo Miguel Vieira, defende que as brechas na legislação brasileira acabam contribuindo para que o criminoso seja destemido nas ações. “São vários os fatores, mas, certamente, a impunidade é um deles.Percebese um anseio da sociedade pelo aperfeiçoamento da legislação. Não é o Judiciário que solta e sim a legislação que abre brechas para que isso ocorra. Para o crime de roubo, por exemplo, a pena precisa ser mais longa. Não tem que haver progressão. Somente deixando o indivíduo preso mais tempo, a tendência é a de redução desses indicadores. Se o bandido ficar mais tempo fora do seio da sociedade, ele vai parar de roubar. Mas se ele sair, vai praticar novos roubos até ser preso mais uma vez. Essa facilidade que ele tem com os benefícios legais é um dos fatores que gera a impunidade”, explicou, frisando a necessidade de a população registrar boletim de ocorrência para que a PM possa direcionar policiamento preventivo.
Fonte: https://bit.ly/3UoJny6
Só em Campinas, entre o dia 10 e 14, três veículos do modelo foram levados do Distrito de Sousas
Em média, cinco caminhonetes Toyota Hilux são levadas diariamente por criminosos em Campinas e região, segundo o consultor em Segurança Ricardo Lopes. Apenas no município de Campinas, quarta-feira (19), até as 17h, três veículos desse modelo foram furtados. De acordo com Lopes, 90% dos crimes contra esse modelo de caminhonetes são furtos. Por conta desse alto índice, o seguro da Hilux disparou e, atualmente, as seguradoras pensam duas vezes na hora de oferecer o serviço. A Mitsubishi Motors L200 Triton Sport é o segundo modelo mais visado pela bandidagem.
O interesse dos bandidos por esse tipo de caminhonete, segundo a polícia e seguradoras, aumentou consideravelmente nos últimos seis meses. São dois os principais motivos: o fácil acesso ao mercado paralelo para a venda de peças e a descoberta, pelos criminosos, de uma brecha no módulo de partida para desbloquear o sistema de segurança e ligar a caminhonete sem o uso de chave.
Com essa manobra, os ladrões levam de um até cinco minutos para furtar o carro. “O criminoso acessa a parte do passageiro sem destruir a porta, remove o módulo original e instala o que ele leva. Depois, desbloqueia o sistema de partida, faz o carro funcionar e o leva para um local onde o deixa ‘esfriar’. Eles também trocam as placas para passar pelos radares inteligentes e levar a caminhonete até o seu destino, que pode ser um desmanche ou não”, comentou Lopes.
Na última segunda-feira, duas Hilux SWSRXA4FD, avaliadas em mais de R$ 250 mil cada, foram furtadas em Jundiaí. Os autores do crime eram de Campinas e foram detidos pela Guarda Municipal quando voltavam em um Sandero pela Rodovia Anhanguera. Os bandidos foram descobertos ao serem flagrados pelo sistema de monitoramento de Jundiaí. Com eles estava um jammer – bloqueador de sinal, que foi apreendido. As caminhonetes recuperadas estavam naquela cidade de “quarentena”.
Entre os dias 10 e 14 deste mês, três caminhonetes da mesma marca foram roubadas na região do distrito de Sousas em Campinas. Em um dos casos, o veículo estava no estacionamento de um condomínio de escritórios. No outro, no estacionamento de uma loja de conveniência. Já o terceiro, no estacionamento de uma lanchonete. Em todos os casos, os proprietários foram atacados por bandidos que agiram sozinhos e com arma de fogo, exigindo apenas o veículo. “O modus operandi dos criminosos é parecido. Eles ficam de olho no trânsito, em semáforos. Quando encontram o modelo que querem, seguem-no, até conseguirem levá-lo. Na região, Paulínia é uma das cidades que mais registra furtos desse tipo de veículo”, informou Lopes.
“Estamos investigando esses roubos na região de Sousas e sabemos que essas quadrilhas não são estáticas. Elas vão onde está o produto que elas querem. Se preciso, vão a cidades vizinhas. São caminhonetes a diesel, com motor e peças caras. Há modelos que estão fora de linha e, se existe mercado consumidor, existe o crime”, garantiu o delegado do 12º Distrito Policial (DP), em Sousas, José Roberto Rocha. Quando os veículos não vão para desmanches, são levados para fora do país ou a outros estados.
Seguro
Por conta do alto índice de furto e roubo, o preço do seguro para esse modelo de caminhonete chega a ser 50% mais caro em comparação com outros. De acordo com Lopes, o valor do seguro fica entre 10% a 13% do valor do carro na tabela da Fipe. “Outro dia, simulei o seguro como se fosse para mim. Tenho 41 anos e o valor foi de R$ 25.469,80. É muito alto. Por causa do valor do seguro e dos furtos/roubos, muitos proprietários estão desanimando e vendendo as caminhonetes”, comentou o consultor.
O alto valor para segurar o modelo é confirmado pelo corretor de veículos, Cléber Almeida. Segundo ele, proprietários de alguns modelos de caminhonetes enfrentam dificuldades em achar seguradores que aceitem fazer o seguro para eles. “Se o carro for mais antigo não estão aceitando. Os mais novos, as seguradoras estão só apreciando. Se o cliente tem restrição financeira, vai diminuindo o funil. O sarrafo de aprovação está muito alto e o preço também”, comentou Almeida.
Fonte: https://bit.ly/3TDtun5
AABIC estimula reforço na limpeza dos equipamentos durante a pandemia, mas alerta condomínios sobre riscos à segurança.
Síndicos buscam formas de economizar no caixa aliadas a serviços de segurança
Atual onda de crimes leva condôminos a investir pesado em equipamentos de proteção
A onda de roubos em condomínios horizontais de alto padrão registrada nos últimos meses na região de Campinas levou os moradores a construírem fortalezas dentro das muralhas de concreto reforçadas por vigilantes presenciais e virtuais que cercam os imóveis de luxo. A intenção é a de se protegerem das ações ousadas dos criminosos. As medidas vão desde a instalação de câmeras, colocação de barras de ferros em portas, a aquisição de cães de guarda e a plantação de arbustos espinhosos no entorno das casas.
Apenas nos oito primeiros meses deste ano, a região de Campinas contabilizou ao menos oito invasões a condomínios de luxo. Em sete deles, os criminosos usaram o mesmo modus operandi: abriram buraco no muro e depois invadiram residências, sempre nas madrugadas. A Polícia Civil acredita que as ações sejam cometidas não apenas por quadrilhas especializadas, mas também por criminosos aventureiros.
Quatro dos assaltos ocorreram em Campinas e, nas ações, os ladrões levaram joias, relógios de luxo e dinheiro. “Minha pretensão era morar em um local com segurança. Por isso, há quatro anos, decidi me mudar para um condomínio fechado. Desde então, deixava as portas destrancadas e me sentia livre, perto da natureza. Mas, recentemente, acordei de madrugada com dois bandidos ao lado da minha cama. Entrei em pânico. Eles reviraram minha casa, mas não levaram nada. Acho que desistiram porque passei mal. Desde aquele dia, não consigo mais dormir com a porta do meu quarto aberta”, contou um professor, que prefere não ser identificado. “No mesmo dia em que eles entraram na minha casa, contratei uma empresa de segurança e coloquei câmeras com monitoramento à distância, sensores e alarmes. E já penso em substituir as janelas abertas da sala por um modelo com grades”, acrescentou.
A insegurança do professor teve um efeito dominó no condomínio onde ele mora. Além dele, outros vizinhos também investiram, isoladamente, em aparatos extras de segurança para as suas residências. “As invasões estão recorrentes e as opções de equipamentos voltados à segurança geral do condomínio não têm se mostrado adequadas para a segurança individual das residências. O que enxergo para um resultado mais eficiente é a união de diversos sistemas individuais atuando em conjunto com os que abrangem o condomínio como um todo, trazendo maior segurança e benefícios”, frisou o professor.
Alternativas
Síndico de um condomínio fechado que foi alvo de bandidos, Cláudio Romanelli, afirmou que apoia a iniciativa dos condôminos que estão buscando alternativas individuais. Romanelli mesmo teve essa iniciativa há cerca de três anos, quando a sua casa foi alvo de seis disparos efetuados do lado externo do condomínio onde mora. “No meu caso, não foi um assalto, mas um ataque. Mesmo assim, demonstrou que eu precisava de mais segurança. Na época, coloquei alarmes, câmeras, travas de metal nas portas e janelas, portão eletrônico e, recentemente, plantei árvores com espinhos”, relatou. “Apoio essa decisão dos moradores e não vejo problema em eles buscarem alternativas próprias”, acrescentou.
Consultor em Segurança Pública, Ricardo Lopes, destaca que os projetos dos empreendimentos precisam se modernizar e acompanhar a dinâmica do crime. Para ele, 90% das invasões que acontecem em condomínios são por furos em alambrados e muros em locais vulneráveis.
“Não existe uma segurança 100%, mas é preciso acompanhar a evolução tecnológica dos criminosos. Sou defensor do uso da tecnologia na segurança em conjunto com o adequado gerenciamento dos recursos humanos, mediante o uso de aplicativos modernos, capazes de monitorar uma grande área e ainda reforçar a vigilância em regiões vulneráveis com rapidez. É possível, usando-se o QR Code, por exemplo, aumentar a efetividade dos recursos humanos, colocando um segurança em vários locais em um curto espaço de tempo”, acrescenta Lopes.
Para o consultor, a maioria dos roubos em condomínios é de oportunidade, ou seja, o morador não colabora com a segurança coletiva e individual. “É imprescindível que o morador não deixe portas abertas e instale câmeras e alarmes em casa. Além disso, evite construir quartinhos próximo aos muros do fundo, pois eles tiram a frequência das cercas”, orientou.
O especialista em Segurança Pública, Alberto Santos, também reforça que os condomínios precisam avaliar frequentemente o projeto de segurança implantado e questionar se vale a pena reduzir custos nessa área.
“Os condomínios são pequenos ‘brasis’. Quando há a necessidade de se reduzir despesas, vão logo no RH. Esse tipo de contenção precariza todo o projeto de segurança. Tiram trabalhadores e inserem tecnologia. Tecnologia não é o mesmo que segurança, é apenas uma das ferramentas da segurança. Segurança é um conjunto de ações estrategicamente planejadas”, disse.
Paralelamente à instalação de sistemas individuais de segurança, o chefe de investigação da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Campinas, Marcelo Hayashi, lembra que a Polícia Civil trabalha na identificação dos criminosos, no entanto, é essencial o estabelecimento de uma relação de confiança entre a Polícia e os moradores desses empreendimentos. “Muitas vezes, temos dificuldades de acessar os condomínios e esse receio atrasa a ação da polícia. Por se tratar de área restrita, a entrada de viaturas é restrita, embora absolutamente necessária para se proceder o policiamento preventivo”, disse Hayashi.
A muito se discute como reduzir os custos do condomínio, principalmente com relação à mão de obra que é o vilão de todos.
Contratação de empresas cresce e amplia a busca por qualidade dos serviços oferecidos
Muito se discute sobre os benefícios da implantação da portaria remota em condomínios e empresas.
Ar-condicionado fica na caixa: prédios não têm estrutura para instalação
Condomínios: atenção ao link dedicado! Não deve ficar sob domínio do condomínio.
A Fox Quality completa 15 anos, qualidade e profissionalismo para seus clientes.
Rua Dr. José Ferreira de Camargo, 1590
Nova Campinas
Campinas - São Paulo/BR
(19) 3217-9699
(19) 97405-3345 WhatsApp
contato@foxquality.com.br